Coworking França

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O mercado para espaços de coworking na França

Diga adeus aos escritórios austeros e olá ao coworking em França. Sim, parece que a França trocou a escuridão dos néons luminosos pelo convívio de um espaço de trabalho partilhado, onde a criatividade floresce ao lado da mais recente máquina de café. De Paris a Lyon, de Bordéus a Lille, cada esquina tornou-se um viveiro de empreendedores, freelancers e empresas ávidas de flexibilidade, que nunca imaginariam que um dia teriam o prazer de encontrar o seu vizinho de escritório - por vezes vestido de Halloween, outras vezes simplesmente numa manhã chuvosa de segunda-feira.

Que revolução é este fenómeno dos escritórios chave na mão! As empresas procuram uma nova forma de adaptação, com menos compromissos rígidos, muito mais flexibilidade e uma pitada generosa de humanidade nas suas instalações. Entre a corrida à rentabilidade, as necessidades crescentes dos trabalhadores e a famosa procura de equilíbrio entre a vida profissional e os jogos frenéticos de matraquilhos, o coworking redefiniu os contornos do mundo do trabalho.

Porque é que o coworking está a explodir em França?

No espaço de alguns anos, o mapa do escritório tradicional francês assemelha-se cada vez mais a um quadro impressionista repleto de cores vivas. Já não são apenas os espaços abertos de Paris que são aplaudidos, mas também os espaços de trabalho partilhados situados na Côte d'Azur ou mesmo na Auvergne. Todos querem o seu canto de convívio, se possível com vista para o Vieux-Port ou para os telhados de Toulouse.

Por detrás desta grande migração colectiva, há sobretudo um desejo de mudança radical na forma como as coisas se organizam. Longe vão os longos contratos de arrendamento e as reuniões intermináveis, viva a agilidade! A flexibilidade tornou-se o ponto de venda, permitindo às empresas escolher exatamente o tipo de aluguer de escritórios que se adapta à sua estratégia, ou quantas salas de reunião serão necessárias para apoiar as sessões de brainstorming (e as pausas estratégicas para café).

Como é que a procura de flexibilidade está a moldar o mercado?

Os tempos estão a mudar rapidamente e as empresas recusam-se agora a perseguir metros quadrados supérfluos ou contratos rígidos. Os espaços de trabalho partilhados prometem acompanhar as mudanças na estrutura: mobilidade do pessoal, instalações temporárias, períodos cruciais... Quer a equipa duplique ou se derreta como a neve ao sol, a oferta de escritórios privados ou de espaços partilhados acompanha essa evolução.

Isto explica porque é que cada vez mais gestores preferem fazer malabarismos com fórmulas feitas à medida em vez de assinarem cegamente por dez anos. As soluções flexíveis são procuradas não só nas metrópoles em forte crescimento, como Nantes e Montpellier, mas também em várias cidades intermédias, que assistem à proliferação de locais híbridos adaptados a todas as dimensões de empresas.

Onde é que o coworking está a crescer mais rapidamente em França?

É impossível ignorar Paris, onde se concentra a nata dos espaços de coworking, geralmente tomados de manhã por uma horda de nómadas digitais munidos de computadores e canecas reutilizáveis. Lyon compete orgulhosamente, sobretudo na zona de Part-Dieu, enquanto Marselha, Nice e Bordéus atraem as startups e os criativos, com os seus climas amenos e ligações Wi-Fi estáveis.

Mas há surpresas: em zonas rurais como o Limousin ou o País Basco, a criação deespaços de trabalho partilhados faz renascer poeticamente aldeias inteiras. Alguns espaços de coworking adoptam mesmo a ideia de corpoworking, reunindo sob o mesmo teto grandes empresas e muito pequenas empresas, para dinamizar a economia local e melhorar significativamente o quotidiano profissional.

Que benefícios concretos oferecem os espaços de trabalho partilhados?

Embora todos elogiem a comunidade de colegas de trabalho sorridentes e a atmosfera inspiradora, isto está longe de ser um cliché de marketing. A versão francesa do coworking distingue-se sobretudo pelos seus serviços com tudo incluído, dignos de um hotel de quatro estrelas. É possível telefonar, imprimir, organizar conferências internacionais ou ter aulas de ioga sem sair do edifício.

A simplicidade do escritório chave-na-mão atrai muitos profissionais cansados da papelada e alérgicos à limpeza. É difícil queixar-se quando se instala num espaço plug & play, com uma assinatura mensal, semanal ou mesmo diária. Quer uma oferta à medida para a sua tribo de teletrabalhadores? As soluções à medida já não estão reservadas à alta costura, mas sim ao escritório moderno.

Que tipos de espaços estão disponíveis numa oferta de coworking?

Há algo para todos. Os escritóriosabertos são ideais para o trabalho em rede, o brainstorming e a comparação não oficial das últimas aplicações de gestão de projectos. Aqueles que preferem um casulo íntimo encontrarão o que procuram nos escritórios privados, verdadeiras bolhas para reuniões confidenciais ou sessões de concentração extrema.

A isto juntam-se salas de reunião que podem ser adaptadas consoante as necessidades, muitas vezes equipadas como salas VIP. Os eventos de negócios nunca foram tão fáceis. Alguns locais integram mesmo terraços panorâmicos, bibliotecas colaborativas ou áreas de relaxamento para transformar as pausas para almoço em momentos sagrados.

O que esperam os empregados dos espaços partilhados?

Um inquérito improvisado durante uma pausa para café é suficiente para o provar: os trabalhadores não querem nem uma rotina cinzenta nem um isolamento forçado. Aderir a uma verdadeira comunidade de coworking significa trocar dicas, boas práticas e até endereços de restaurantes locais (é importante partilhar descobertas estratégicas).

Longe de remeter o teletrabalho para o caixote do lixo da história, o coworking oferece-lhe um seguimento lógico e humano. Trabalhar num ambiente coletivo conservando a liberdade e a autonomia - eis a promessa cumprida e frequentemente renovada: cada assalariado encontra um equilíbrio entre o seu desempenho individual e a sua integração numa dinâmica de equipa enriquecedora.

Corpoworking: uma ousadia ou uma evolução natural?

Antigamente, pensávamos que os chefes tinham medo do conceito de partilha. Mas, surpresa, muitas empresas estão agora a transformar as suas próprias instalações em espaços abertos ao público ou a outras empresas parceiras. O resultado é o corpoworking, uma fusão inesperada, mas muito eficaz, de escritórios tradicionais alugados e espaços híbridos multiactividades.

As vantagens deste modelo são muitas: partilha de custos, estímulo das equipas, maior facilidade de criação de redes, possibilidade de organizar eventos internos ou colaborações externas sem ter de recorrer à sua calculadora favorita após cada mudança de plano. Alguns grupos estão a correr o risco de abrir parte do seu espaço a empresas em fase de arranque, freelancers ou PME locais, para tornar a inovação e a cooperação centrais no seu ADN.

Corpoworking e flexibilidade: como manter-se ágil?

Oferecer soluções flexíveis com reservas à hora, diárias ou personalizadas não constava certamente dos manuais de gestão vintage. E, no entanto, esta modularidade inspira até a conceção dos edifícios, capazes de sofrer mutações em função do crescimento ou da diversificação das actividades.

Na prática, isto reduz consideravelmente o atrito associado às deslocalizações, recruta novos perfis ávidos de encontros estimulantes, ao mesmo tempo que torna a empresa mais adaptável a qualquer tornado económico imprevisto. É também uma forma inteligente de atrair e reter talentos cansados de locais de trabalho impessoais e monótonos.

Quem beneficia efetivamente do corpoworking?

Em primeiro lugar, as empresas confrontadas com a necessidade de repensar a sua organização imobiliária na sequência do aumento do trabalho híbrido. Adoptam o coworking interno para gerir de forma diferente o seu espaço, oferecer ambientes atractivos e, aliás, melhorar a qualidade de vida no trabalho.

Mas os freelancers e as pequenas empresas também estão a tirar o máximo partido desta oportunidade, beneficiando de uma infraestrutura de qualidade com que dificilmente poderiam sonhar sozinhos. Eventos, workshops, afterworks - o corpoworking multiplica estes momentos informais que unem naturalmente as equipas e alargam o círculo das relações profissionais.

O panorama do coworking em França: diversidade e inovação

Para ter uma visão global, nada melhor do que uma breve síntese dos principais conceitos de coworking observados em França. Ajuda a compreender a profusão de formatos e serviços atualmente disponíveis para profissionais de todos os quadrantes.

Conceito Descrição Público-alvo Exemplos de serviços
Espaço de trabalho partilhado Postos de trabalho instalados num ambiente aberto, fórmula flexível. Freelancers, teletrabalhadores, pequenas empresas Wi-Fi, café ilimitado, impressora, rede
Escritórios para aluguer Escritórios fechados para equipas dedicadas Startups, agências, PME Gestão de correio, mobiliário ergonómico, acesso seguro
Salas de reunião Espaços que podem ser reservados para trabalhar em conjunto numa base ad hoc Empresas, consultores, coaches Equipamento audiovisual, videoconferência, catering
Espaço aberto Grande área de trabalho partilhada para colaboração Empresas em fase de arranque, freelancers Eventos comunitários, cacifos pessoais
Trabalho de empresa Escritórios da empresa abertos a terceiros selecionados Grandes grupos, start-ups, parceiros externos Acesso partilhado às infra-estruturas, ofertas personalizadas

Esta diversidade de soluções explica, em parte, o sucesso fulgurante do coworking francês. Dos locais mais discretos aos edifícios artísticos que albergam até uma centena de ocupantes, a tendência para a transformação continua, impulsionada por uma população desejosa de se reencontrar com a noção deespaço profissional estimulante.

  • Flexibilidade e adaptabilidade para responder à evolução das necessidades das empresas
  • Simplicidade administrativa graças aos escritórios chave-na-mão
  • Compromisso reduzido, oferecendo liberdade e segurança financeira
  • Serviços integrados incluídos no aluguer do escritório
  • Pertencer a uma comunidade pró-ativa

À medida que as fronteiras entre lazer e obrigações se esbatem cada vez mais, o coworking continuará, sem dúvida, a evoluir, mesmo que isso implique o aparecimento de espaços de trabalho em locais insólitos: uma barcaça no Sena ou no sopé do Monte Branco? Nada parece travar a criatividade francesa quando se trata de reinventar o dia de trabalho. Assim, as rodas do mercado estão a girar, acompanhando a procura crescente de soluções à medida e as novas exigências de uma sociedade cada vez mais móvel e conectada.

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